quarta-feira, 4 de novembro de 2009

'O peito cheio de amores vãos...'

Um clichê.
Uma dádiva.
Um absurdo.
Esse tel do 'eu te amo' é um tanto quanto controverso.
Antigamente usava-se para falar de amor;
De sentimento verdadeiro;
Derradeiro;
Existente...
Hoje; se tornou uma expressão tão vulgar quando o básico 'oi'.
Confunde-se muito carência com amor.
Um sentimento independe do outro.
O amor é muito mais do que meras palavras;
Repetições vãs;
Ou gesto simplórios que conotam carinho...
O amor é sublime;
É misterioso;
Desperta medo;
Timidez;
E tudo o mais que não se encontra nos atuais amantes.
Os que 'amam' não sentem mais frio na espinha;
Dor na barriga;
Suadeira excessiva...
Não. Não sentem nada;
Absolutamente nada...
Nem o 'infame'; amor.
Aliás, mais do que qualquer outro sentimento; no geral, desconhecem o amor.
A ternura de ouvir um 'eu te amo' já é inexistente;
O arrepio frio na costela... Iiiih isso já acabou faz tempo...
Ouvir juras de amor não nos toca mais;
É cool... Virou moda.
Sábios são os que guardam o amor para si.
Os que dão sem alardes;
Os que se dão...
Os que enfim, amam... Apenas AMAM...